A Mensagem no livro de Romanos (X).

 “Não nos julguemos mais uns aos outros; pelo contrário, tomai o propósito de não pordes tropeço ou escândalo a vosso irmão. Eu sei e estou persuadido no Senhor Jesus, de que, nenhuma coisa é de si mesma impura, salvo para aquele que assim a considera; para este é impura.”

Os capítulos 14 e 15 de Romanos apontam para as relações entre irmãos em Cristo dentro da igreja. No contexto da carta, alguns, mais novos na fé, eram facilmente escandalizados com práticas como consumir os alimentos proibidos pela lei de Moisés ou tomar vinho. Outros, mais maduros, haviam compreendido que não havia pecado em fazê-lo e essa situação estava gerando muitos conflitos. O texto, assim, nos chama a colocar em primeiro lugar o propósito de não pôr tropeço ou escândalo aos irmãos, o que significa que os mais maduros devem zelar pelos mais novos, agindo de forma a não escandalizá-los. No v.14, porém, somos ensinados também a não ensinar padrões que a Bíblia não ensina. “Nenhuma coisa é de si mesmo impura” e, portanto não devemos estabelecer como regra aquilo que a Bíblia não estabelece.

Você tem julgado as atitudes do seu irmão em Cristo? Qual sua motivação ao fazê-lo? Será que você tem colocado em primeiro lugar o princípio apresentado por Paulo de não colocar tropeço ou escândalo ao seu irmão? Ou será que você tem sido tão zeloso que chega ao legalismo? Avalie sua postura e peça ao Senhor humildade!

Oração: Senhor, perdão por tantas vezes julgar meus irmãos e me envolver em conflitos inúteis. Ajuda-me a ser maduro e a zelar pelos meus irmãos de forma a não colocar sobre eles tropeço ou escândalo, mas edificá-los na fé.

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Romanos 14:13-14

A Mensagem no livro de Romanos (IX).

 “Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira; porque está escrito: A mim pertence a vingança, eu é que retribuirei, diz o Senhor. Pelo contrário, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas vivas sobre a sua cabeça. Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem.” 

Quando Paulo nos orienta a não nos vingarmos, será que ele está pedindo para que deixemos impunes todas as injustiças? Pelo contrário, o v.19 afirma que o Senhor é que retribuirá o mal. Nós, como servos, somos chamados a confiarmos tranquilamente na justiça do Senhor e a agirmos de forma a constranger os outros ao arrependimento. No v.20 encontramos uma referência ao livro de Provérbios (25:21-22), cujo significado está associado a uma prática egípcia, na qual uma pessoa culpada de alguma transgressão levava sobre a cabeça uma vasilha com brasas vivas para demonstrar seu arrependimento. Assim, o texto nos chama a agir de forma bondosa com o objetivo de constranger o ofensor ao arrependimento.

O que você faz quando se sente ofendido? Você confia que Deus é soberano e poderoso para cumprir a justiça ou tenta fazer justiça com suas próprias mãos? Cuidado! Além de estarmos sujeitos a fazer julgamentos errados sobre os outros, não somos chamados a julgar ou punir, mas sim a demonstrar amor e compaixão de forma bondosa. Como você tem tratado seus inimigos? Será que isso demonstra confiança em Deus?

Oração: Senhor, me ajuda a confiar na Tua justiça e poder e a não me vingar daqueles que me ofendem. Ajuda-me a ser instrumento na vida deles, de forma que possam ser constrangidos ao arrependimento através de mim.

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Romanos 12:19-21

A Mensagem no livro de Romanos (VIII).

 “Porque pela graça que me foi dada, digo a cada um dentre vós que não pense de si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação, segundo a medida da fé que Deus repartiu a cada um. Porque assim como num só corpo temos muitos membros, mas nem todos os membros têm a mesma função, assim também nós, conquanto muitos, somos um só corpo em Cristo e membros uns dos outros.”

Em um corpo, cada membro tem um papel diferente e faz um trabalho diferente. Os olhos não são mais importantes que a língua e nem os pés mais importantes que as mãos. Todos trabalham juntos, para que juntos cumpram seu propósito e funcionem bem. Da mesma forma, no corpo de Cristo, que é a igreja, cada pessoa tem um papel que é, de alguma forma, essencial para o funcionamento do todo. Por isso, a orientação do v. 3 é que ninguém pense que é mais importante que o outro. Pelo contrário, somos chamados a ter um pensamento moderado, de acordo com a medida da fé que Deus nos deu.

Como tem sido o seu envolvimento na igreja? Você tem deixado de participar porque “ninguém nota o seu valor”? Ou será que está tão envolvido que não deixa espaço para outros trabalharem, porque “só você sabe fazer do jeito certo”? Paulo nos convida a termos um pensamento moderado sobre nós mesmos. Isso inclui humildade, saber trabalhar em grupo, ceder, suportar os outros, ser assertivo e amoroso. Lembre-se: somos membros de um só corpo!

Oração: Senhor, eu sei que sou orgulhoso demais. Constantemente me coloco acima das pessoas e tenho pensamentos soberbos. Ajuda-me a lutar contra isso e desenvolver um fruto de humildade. Ajuda-me a me envolver de forma saudável na igreja e a cumprir meu papel no Teu corpo.

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Romanos 12:3-5

A Mensagem no livro de Romanos (VII).

 “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.”

O que precisamos fazer para experimentar a vontade de Deus? Muitas pessoas dizem ficar confusas sobre a vontade de Deus, mas o texto é claro! Para experimentar a vontade de Deus é preciso que estejamos constantemente aprendendo da palavra, transformando nossos pensamentos para que eles não sejam semelhantes ao mundo, mas aos padrões de Deus. Isto é um culto racional, não se trata de uma fé cega e limitada, mas de um sacrifício vivo: nós mesmos, nossa mente, nosso corpo, nossas ações, tudo sujeito a Cristo. 

Muitas vezes pensamos que ser cristão é simplesmente seguir regras ou leis preestabelecidas. Mas é muito mais do que isso, é um culto racional! Como cristãos, somos convidados a pensar e agir baseados na cosmovisão cristã! Você tem vivido um cristianismo legalista ou tem realmente entendido o que é ser cristão? Você tem experimentado a boa, agradável e perfeita vontade de Deus? O que você ainda precisa mudar para que isso aconteça?

Oração: Senhor me ajuda a transformar a minha mente a cada dia de acordo com a Tua vontade, para que eu possa experimentá-la em minha vida. Ajuda-me a te oferecer tudo que sou e a viver a minha fé de forma integral, te oferecendo um culto racional!

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Romanos 12:1-2

A Mensagem no livro de Romanos (VI).

 “Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Como porém invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados? Como está escrito: Quão formosos são os pés dos que anunciam coisas boas!”

No texto observamos uma sequência de acontecimentos: alguns enviam, outros pregam, outros ainda ouvem, estes que ouviram creem e passam a invocar o nome do Senhor. Tornar o nome do Senhor conhecido e espalhar Seu amor pela terra é missão de todo crente (Mt 28:18-20). Paulo nos mostra que além de falar para o seu vizinho ou parente sobre Cristo, é necessário também algumas pessoas irem onde ainda ninguém ouviu sobre Cristo.

Você se lembra de como chegou ao evangelho? Alguém com certeza contou para você sobre a obra de Cristo. Pode ter sido um parente, um amigo, um professor... Mas e você, já contou sobre Cristo Jesus para alguém? Todos nós somos chamados a sermos missionários e a nos envolvermos com missões de todas as formas: orar, enviar, sustentar, ajudar, servir, são algumas das formas que você pode se envolver. Não perca tempo! Participar da obra do Senhor é um privilégio, e não um fardo!

Oração: Senhor, assim como um dia a mensagem da salvação chegou até mim, quero me envolver na missão de espalhar Sua mensagem em todo o mundo. Ajuda-me a ser sensível às oportunidades de pregar o Seu evangelho e também me mostra onde devo me engajar e como posso contribuir!

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Romanos 10:13-15

A Mensagem no livro de Romanos (V).

 “Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós. Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.”

O v.28 afirma que “todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus”. Será que isso significa que nada vai “dar errado” na vida daqueles que amam a Deus? Nada de tristeza, decepções, sofrimento? Certamente isso não poderia ser verdade, pois de fato o próprio Cristo sofreu e nos convidou a participar do sofrimento com Ele. Paulo afirma no v.8 que teremos sofrimentos no tempo presente, mas também afirma que nossos olhos não devem estar neles, mas sim na perspectiva eterna, na glória a ser revelada em nós. Então o que é o bem do v.28? Tornar-nos santos, maduros, sábios, com caráter aprovado. Fazer-nos parecidos com Cristo. Este é o bem para o qual todas as coisas cooperam, sejam alegrias ou tristezas, sucessos ou fracassos.

Sob qual perspectiva você tem enfrentado o sofrimento? Seus olhos estão fixados na dor, na autocomiseração, ou você tem buscado entender que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus? Além disso, você tem vivido como alguém que ama ao Senhor? Quem ama ao Senhor, sabe que obedecer a Ele é sempre a melhor opção e faz isso com alegria.

Oração: Senhor, me ajuda a ter a perspectiva correta durante o sofrimento. Ajuda-me a entender que o Senhor usa as dificuldades para o meu bem e me ajuda a ter um coração ensinável para aprender aquilo que o Senhor quer me ensinar.

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Romanos 8:18 / Romanos 8:28

A Mensagem no livro de Romanos (IV).

“Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida. Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, de maneira que obedeçais às suas paixões; nem ofereçais cada um os membros do seu corpo ao pecado, como instrumentos de iniquidade; mas oferecei-vos a Deus, como ressurretos dentre os mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça.”

O texto nos fala sobre um sepultamento: o sepultamento de nós mesmos! Você já parou pra pensar que quando somos salvos, somos chamados a deixar para trás nossos hábitos e ideais antigos? Sim, o texto nos fala que nós andamos em novidade de vida. O que isso significa? A resposta está nos vv. 12-13: parar de oferecer o nosso corpo ao pecado, parar de seguir nossas paixões, nossos impulsos, mas nos oferecer de forma obediente a Cristo. Somente Ele sabe quais são as melhores decisões, somente Ele pode nos orientar e nos ajudar a ter uma vida que realmente vale a pena!

Como tem sido sua vida desde que você passou a seguir a Cristo? Você tem andando em novidade de vida? Ou suas ações e pensamentos continuam iguais? Como você acha que isso poderia mudar? Cuidado! O cristianismo verdadeiro não consiste em palavras, mas em vida prática, obediência e fidelidade ao Senhor.

Oração: Senhor, quero agora confessar diante de ti os meus pecados. Sei que não tenho sido fiel nas áreas _____________. Ajuda-me a andar em novidade de vida e a não me entregar às paixões insensatas do mundo, mas a me entregar em obediência ao Senhor.

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Romanos 6:4

A Mensagem no livro de Romanos (III).

 “E não somente isto, mas também nos gloriamos nas próprias tribulações, sabendo que a tribulação produz perseverança; e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança. Ora, a esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado.”

Olhando para o texto, quais são os frutos bons de passarmos por tribulações e dificuldades? No v.3, identificamos o primeiro: perseverança. Podemos entender perseverança também como constância, qualidade de quem não desiste facilmente. No v.4, percebemos que a perseverança produz experiência. Em algumas outras versões, podemos ver a expressão "caráter aprovado" no lugar de experiência, o que nos ajuda a entender que quem persevera e insiste em confiar em Deus, se torna alguém aprovado, sábio, experiente. E, assim, podemos entender o último deles: a esperança, que se refere a uma confiança ainda maior no nosso Deus, que fortalece nossa fé e nos ajuda cada vez mais a ter uma vida correta!

Como você tem lidado com as tribulações? Elas têm sido um peso para você, um motivo para questionar a bondade e a soberania de Deus? Ou você tem aproveitado os momentos de dificuldade como oportunidades de crescimento e amadurecimento? Deus não faz coisas sem um propósito, mas em tudo podemos ter certeza que Ele está trabalhando para fortalecer a nossa fé e formar em nós um caráter aprovado.

Oração: Senhor, que durante a tribulação eu possa perseverar e ser cada vez mais maduro e experiente. Forma em mim um caráter aprovado e fortalece minha esperança, pois sei que em Ti eu posso confiar!

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Romanos 5:3-5

A Mensagem no livro de Romanos (II).

 “Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus.”

O que você acha que significa “carecer da glória de Deus”? O homem foi criado para ser participante da glória de Deus, porém se olharmos para o texto, concluiremos que ao invés de cumprir seu propósito, o homem se rebelou, errou o alvo, pecou! E assim nasceu em seu coração um vazio, pois todos carecem, ou seja, têm necessidade da glória de Deus. Mas, por meio do sacrifício de Cristo, podemos ser salvos em três principais aspectos: salvos da condenação trazida pelo pecado, salvos do poder do pecado sobre nossas vidas no tempo presente e salvos futuramente da presença do pecado, quando estivermos com o Senhor.

Você já entendeu o que o Senhor fez por você na cruz? Já entregou sua vida a Ele para se tornar justo e ser participante da Glória dEle? Somente Cristo pode preencher o nosso vazio e nos redimir! Não perca tempo, renda-se ao Senhor hoje mesmo!

Oração: Senhor, eu entendo que sou pecador e reconheço que necessito de salvação. Ajuda-me a crer em Cristo e me torne justo pelo poder do Teu Nome!

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Romanos 3:23-24

A Mensagem no livro de Romanos (I).

 “Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego; visto que a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito: O justo viverá pela fé.”

A palavra evangelho significa “boas novas” e se refere à maravilhosa notícia de que a salvação está disponível ao homem por meio de Cristo. Paulo sabe que essa salvação não vem de seu próprio esforço ou devido à sua própria justiça, mas vem da justiça de Deus, que nos torna limpos do pecado através de Cristo. Por isso, a salvação vem através da fé, a todo aquele que crê. Ninguém é justo por si só, mas como já havia afirmado o profeta Habacuque, “O justo viverá pela fé” (Hb 2:4). Assim, Paulo afirma não se envergonhar deste evangelho, pois ele revela o poder de Deus, de transformar pecadores em justos, mortos em vivos, e condenados em participantes da glória do Rei.

Muitas vezes nos esquecemos de como Deus é poderoso pelo fato de já ter nos salvado do pecado. Negligenciamos Seu amor e menosprezamos as boas novas. Ao invés de motivarmos nosso coração com a lembrança do poder de Deus, acabamos nos afundando em pecados e nos envergonhando de sermos cristãos. Você pode fazer isso de diversas formas: quando deixa de lado seu tempo de oração, quando para de confiar em Deus, quando se esquece de ler a Bíblia, ou até quando deixa de contar para as pessoas sobre o amor maravilhoso do Senhor. Fique atento! Não deixe seu coração cair nessa mentira, mas lembre-se todos os dias que o evangelho é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê!

Oração: Senhor, sei que muitas vezes tenho me deixado levar e esqueço da Sua salvação e de quão maravilhoso é o Seu poder! Me ajuda a ter uma vida digna dessa salvação, a crescer em intimidade com o Senhor e nunca menosprezar o Seu grande amor por mim!

LEIA:

Romanos 1:16-17

Minha razão preferida para crer.

Minha razão preferida para crer na Bíblia é, reconhecidamente, não tão lógica. É bem mais pessoal e intensamente emocional. Pode não ser convincente o suficiente para mudar a mente de um incrédulo, mas eu espero que toque o coração de um incrédulo. A razão é a singularidade de Jesus.

Não existe ninguém como Jesus. Não existe deus, filosofia, nem religião que ofereça o que Jesus oferece. Ouça como o profeta Isaías o descreveu: “Mas ele foi transpassado por causa das nossas transgressões, foi esmagado por causa de nossas iniquidades; o castigo que nos trouxe a paz estava sobre ele, e pelas suas feridas fomos curados” (Isaías 53:5). Quem mais oferece tomar nosso lugar e nosso castigo e nos dar paz? Só Jesus!

Um jovem cético me abordou depois da igreja e perguntou o que eu pensava de outras religiões que, como a Bíblia, nos ensinam a amarmos uns aos outros. Eu respondi: “Eu concordo com isso, mas o que elas me oferecem quando me falta amor? O que elas podem me prometer quando eu pecar?” Muitas pessoas espirituais e caminhos religiosos podem nos mostrar como amar, mas só a Bíblia proclama um Salvador que ama o desamoroso. Só uma Escritura oferece graça, completa e gratuita, para você e para mim.

Sim, as profecias do Antigo Testamento são convincentes. Sim, os apóstolos do Novo Testamento dão um testemunho atrativo. Mas, no fim, é a singularidade de Jesus Cristo que ganha os corações dos cristãos e nos constrange a acreditar na Bíblia que Jesus acreditou. É por isso que acreditamos.

LEIA:

Isaías 53:5

Por que acreditar em Jesus?

 

Alguém já chamou você de louco por acreditar em Jesus Cristo? “Espere, você realmente acredita que Deus nasceu de uma virgem, morreu em uma cruz, e ressuscitou dos mortos? Sério?”

Se sim, veja como o apóstolo Paulo defendeu sua fé diante de dois políticos céticos durante seu julgamento em Cesareia: “Festo interrompeu a defesa de Paulo e disse em alta voz: ‘Você está louco, Paulo! As muitas letras o estão levando à loucura.’ Respondeu Paulo: ‘Não estou louco, excelentíssimo Festo. O que estou dizendo é verdadeiro e de bom senso. O rei está familiarizado com essas coisas, e lhe posso falar abertamente. Estou certo de que nada disso escapou do seu conhecimento, pois nada se passou num lugar qualquer.’” (Atos 26:24-26).

Eu amo essa lógica. Paulo apontou que o Cristianismo não acontecia num lugar qualquer. Havia testemunhas reais das coisas reais que aconteceram em um lugar real no nosso planeta. Os primeiros cristãos não se apoiavam nos próprios sentimentos ou no que acreditavam em seus corações. Em vez disso, colocavam sua fé no que haviam visto, ouvido e testemunhado — as palavras e obras do Salvador, visto vivo publicamente, depois de sua morte, por centenas de testemunhas. (1 Coríntios 15, Atos 2, Atos 13)!

A fé deles, assim como a nossa hoje, é verdadeira e sensata. Você não é tolo por confiar em Jesus.

LEIA:

Atos 26:24-26

Por que acreditar na Bíblia?

 

“Por que você acredita na Bíblia?” pergunta o cético. “Porque é a Palavra de Deus,” responde o cristão. “Quem disse?” retruca o cético. “A Bíblia disse,” responde o cristão.

Humm . . . Você pode ver por quê a lógica que os cristãos amam pode não convencer um amigo cético. O raciocínio parece tão pouco convincente quanto o pai que responde às perguntas do filho “Porque sim!”

Felizmente, existem argumentos poderosos para sustentar nossa crença na Bíblia. Um dos meus preferidos é como os profetas do Antigo Testamento sabiam o que os apóstolos do Novo Testamento viram. Pegue Isaías, por exemplo. Isaías sabia que o Messias escolhido de Deus nasceria de uma virgem (Isaías 7). Ele sabia que o Cristo viria da família do Rei Davi (Isaías 11). Ele sabia que o Salvador seria perfurado por pecados, sofreria em silêncio, seria enterrado com os ricos, e veria a luz da vida novamente (Isaías 53). Como é possível que Isaías, vivendo setecentos anos antes do nascimento de Jesus, sabia de tudo isso?

O apóstolo Pedro tem um motivo: “Pois jamais a profecia teve origem na vontade humana, mas homens falaram da parte de Deus, impelidos pelo Espírito Santo” (2 Pedro 1:21). As profecias do Antigo Testamento foram, de fato, escritas por homens. Mas esses homens tiveram ajuda. O Espírito Santo. É por isso que eles sabiam de coisas que nenhum outro homem poderia saber. O conhecimento dos profetas, dado pelo Espírito Santo, é uma das razões convincentes pelas quais nós cristãos acreditamos na Bíblia “Sagrada”.

LEIA:

Isaías 7 / Isaías 11 / Isaías 53 / 2 Pedro 1:21

Estudando a Carta aos Filipenses (VII).

 A igreja é uma comunidade inserida no mundo...

Paulo escreve esta carta aos cristãos que vivem em Filipos. Não há a mínima indicação de que eles deveriam sair da cidade pagã. O motivo é simples: a igreja foi chamada para ser sal da terra e luz do mundo. Sua missão, portanto, é ajudar os moradores de Filipos a entenderem a natureza dos seus problemas pessoais e sociais. Eles têm de ser “esfregados” na cidade tal como o sal era esfregado na carne a fim de evitar seu apodrecimento.

É claro que Filipos tomará conhecimento da presença desses homens e mulheres tornados santos pelo poder do evangelho e que, por isso, vivem como servos de Cristo. Filipos ouvirá a proclamação do evangelho. Seus cidadãos convertidos levarão os valores do cristianismo para dentro do seu ambiente de trabalho e vida pública. Os santos e servos de Cristo hão de visitar as favelas, prisões, escolas e hospitais públicos de Filipos. Participarão do debate político oferecendo a espécie de contribuição que somente os cristãos podem dar.

Neste mundo enfrentamos dificuldades. Tribulações vêm e passam. Precisamos, portanto, enfrentá-las com paciência. Esses sofrimentos nos santificam, fazem com que nos tornemos mais dependentes de Deus e criam oportunidades extraordinárias de revelarmos ao mundo a diferença que Cristo faz em nossa vida. Ele sabia que é glória não perder o ser na dor e passar provações por amor ao evangelho. Paulo aprendeu algo importante nas horas de provação: a doce presença de Cristo compensa toda dor. Ele é sempre “socorro bem presente nas tribulações” (Sl 46.1).

LEIA:

Filipenses 1:20-30 / Filipenses 4:4-19

Estudando a Carta aos Filipenses (VI).

A igreja é uma comunidade estruturada para o cuidado dos pobres e edificação dos seus membros...

As igrejas devem se organizar de modo a levar seus membros à pura manifestação da verdadeira vida cristã. Sua estrutura deve viabilizar a doutrina e a prática da doutrina. Por esse motivo, ela tem bispos e diáconos, membros especialmente separados para a preservação da verdadeira doutrina, promoção da autêntica vida cristã e socorro aos pobres. A uns cabe a tarefa de zelar pela manutenção da pureza do evangelho. Seu dever consiste também em chamar sempre a igreja para viver à altura da pregação de Cristo. A outros cabe a missão de não permitir que ninguém no corpo de Cristo esteja privado do suprimento das suas necessidades básicas:

Tudo isso se ajusta aos seguintes propósitos: alimentar a igreja, fazer com que seus membros pensem de acordo com a doutrina e tenham sua vida regulada por ela. Como os membros estão expostos aos mais diferentes tipos de tribulação, cabe à igreja estabelecer estrutura que permita o pleno exercício da misericórdia entre seus membros.

Existe forma e liberdade na igreja. Os cristãos devem sempre buscar no Espírito Santo direção para criarem estruturas eclesiásticas que melhor se adequem às demandas históricas das sociedades nas quais vivem. Contudo, o que serviu para uma época pode se tornar anacrônico para outro tempo. Quanto a ter bispos (ensino) e diáconos (serviço), entretanto, não há liberdade. Tratam-se de ministérios que permitem à igreja cumprir sua missão no mundo.

LEIA:

Filipenses 1:1-2 / Filipenses 2:1-11

Estudando a Carta aos Filipenses (V).

 A igreja é a comunidade dos santos...

A igreja é composta por pessoas que foram separadas do mundo para viverem exclusivamente para Deus. Esse é um conceito fortemente presente no Antigo Testamento. Israel era nação santa por ter sido separada por Deus. A identidade do povo e sua narrativa de vida foram construídas com base nesse fato: dentre todos os povos da terra, Israel era a nação que pertencia a Deus. O Novo Testamento declara que esse status e missão agora pertencem a um Israel internacional, composto por homens e mulheres das mais diferentes partes da terra, resgatados por Deus a fim de fazerem parte desse povo separado, cuja relação pactual com Deus deve culminar numa vida santa.

Quem é o santo, o separado que vive como separado? Aquele que ama. Ele será encontrado no templo e fora do templo em atitude de adoração. No templo ele adora com os lábios. Fora do templo ele adora com tudo o que tem e é. Observe a parábola do bom samaritano. Ele é encontrado na rua, curvado no altar da vida, perante a santíssima presença de um ser humano moído e fragilizado. Cristo declara que ele agiu como um santo.

O santo é aquele que revela os efeitos da graça que recria o ser humano à imagem de Deus; o santo se parece com Cristo. É um imitador de Cristo. Um pequeno Cristo. Nada deve ser mais definidor da vida de um cristão do que a sua relação com o seu Senhor e do que os efeitos do contato com o Cristo vivo.

LEIA:

Êxodo 19:3-6 / Lucas 10:29-37 / Filipenses 4:21-23

Estudando a Carta aos Filipenses (IV).

 A igreja é uma comunidade de servos de Cristo...

Essa é uma das definições bíblicas centrais sobre o significado da palavra “igreja”. A igreja é uma comunidade composta por homens e mulheres que não pertencem mais a si mesmos. Não há verdadeira igreja sem que pessoas sejam encontradas focadas na ideia de fazerem a vontade de Cristo. Ser servo de Cristo significa submeter-se à vontade de Cristo revelada no seu evangelho.

Ser servo de Cristo significa trabalhar para ele a partir da compreensão de que a vida de cada crente foi comprada por preço. Quando dizemos que somos servos, portanto, estamos afirmando que a nossa vida pertence a Cristo, a quem devemos lealdade e serviço em gratidão. Não há vida de serviço a Cristo onde não há amor a Deus e ao próximo. Onde esse amor estiver presente, ali o que foi tornado escravo será visto cuidando de quem carece da misericórdia humana.

O cristão se sujeita a Cristo pelo encanto por Cristo, por ver beleza no cumprimento da vontade de Cristo e por saber ser racional servir a quem tanto o ama. Ele pode sofrer, mas verá beleza e sentido no seu sofrimento. Não há nada mais libertador do que ser escravo de Cristo. Os cristãos foram escolhidos para ser servos de Cristo. Eles creem que, apesar de custoso, é belo, santo e emancipador servir a Jesus.

LEIA:

1 Coríntios 3:23 / 1 Coríntios 7:22 / Filipenses 2:12-18

Estudando a Cata aos Filipenses (III).

 A igreja é uma comunidade de verdadeiros amigos...

Logo no início de Filipenses vemos a amizade entre Paulo e Timóteo. Eles se amavam. Eram amigos. Oravam um pelo outro. Amizade frutífera, uma vez que Deus os uniu para compartilharem dos mesmos sonhos e por meio de cooperação mútua plantarem e nutrirem novas igrejas.

Quando a conversão é seguida de amizades verdadeiras e frutuosas, a igreja cumpre duas finalidades precípuas. A primeira é oferecer ao mundo uma prova sociológica do poder do evangelho. Ao olharem para o modo como os cristãos tratam uns aos outros, as pessoas serão levadas a dizer que somente Deus pode promover tamanha harmonia. E a segunda é que a demanda por relacionamentos reais produzida pela regeneração é suprida de modo extraordinário.

Ter a vida restaurada à imagem de Deus sempre significará anelar por viver a vida que o Deus relacional revelado pelo Novo Testamento vive. O Pai ama o Filho e o Filho ama o Pai. Assim é Deus. Assim quereremos ser se tivermos nascido de novo. A igreja, com todas as suas imperfeições, foi designada por Deus para atender a essa demanda de companheirismo verdadeiro. Nossos melhores amigos podem e devem ser encontrados no seio do corpo de Cristo.

LEIA:

2 Timóteo 1:3-5 / Filipenses 1:1 / Filipenses 2:19-24

 

Estudando a Carta aos Filipenses (II).

 O surgimento da igreja de Filipos...

A igreja de Filipos começou com um soberano impedimento do Espírito Santo, que revelou aos missionários cristãos que eles não deveriam se dirigir para a Ásia, mas sim para a Europa. O relato de Lucas em Atos 16 não revela como se deu esse impedimento, mas deixa claro que quem começou a obra de redenção dos moradores de Filipos foi o próprio Deus.

Paulo viu um homem clamando por socorro. Deus mostrou a Paulo uma visão tocante. Um ser humano clamando por solidariedade e auxílio. O mais comovente nessa visão é o fato de Deus ser revelado como quem entende as necessidades dos filipenses melhor do que eles mesmos.

Em Filipos havia cidadãos romanos, como soldados que receberam terras como recompensa pelos seus feitos. E não podemos subestimar a presença de judeus em Filipos. Os missionários do início da era cristã entendiam que deveriam pregar primeiro aos judeus. Filipos foi a primeira cidade na qual o evangelho de Jesus Cristo foi pregado no continente europeu. Essa obra estupenda de plantação de igreja foi levada a cabo na segunda viagem missionária de Paulo, entre os anos 50-51 a 53-54 d.C.

LEIA:

Atos 16:6-40 / Filipenses 1:3-11

Estudando a Carta aos Filipenses (I).

 A carta de Paulo aos Filipenses.

Filipenses faz parte do conjunto de cartas chamadas de “cartas da prisão”, junto com Colossenses, Filemom e Efésios. Paulo passou por quatro prisões: Filipos, Jerusalém, Cesareia e Roma. Certamente, o apóstolo Paulo escreveu a Carta aos Filipenses quando estava em Roma, a fim de que fosse encaminhada à igreja por Timóteo.

Paulo escreve a carta a fim de dar direção espiritual, comunicar alegria e expressar sua gratidão, mostrando como é possível viver em alegria apesar das circunstâncias. Todo o conforto que o apóstolo Paulo dá é baseado em doutrina, e sem doutrina ele realmente não tem nenhuma consolação para dar a esse povo.

Na Carta aos Filipenses, percebe-se o modo cristão de lidar com os problemas da vida. Tudo o que possa ser dito sobre a vida cristã tem como base a verdade revelada. É notório o ceticismo quanto à possiblidade de o ser humano lidar de modo efetivo com as circunstâncias adversas da sua existência sem o fundamento inabalável da fé.

LEIA:

Atos 28:16-31 / Filipenses 2:19-24

Verdadeira Adoração.

 

Provavelmente as frases mais incomuns nesse Salmo são: "Regas com muitas chuvas as terras aradas, e elas ficam amolecidas pela água. Com as chuvas, amacias bem as terras, e por isso crescem as plantações" (Salmo 65:10). O sentimento do salmista é de pura abundância. Ele vê o ano surgindo na nova vida trazida pela primavera, como uma rainha coroada com uma coroa de flores criada por Deus, vestida com o frescor do novo crescimento dos campos, e servida pelos rebanhos espalhados pelas montanhas e vales. Enquanto escutamos o salmista cantar sobre essas maravilhas, não seria incomum desejar que estivéssemos lá. 

Embora esse salmo não diga nada diretamente sobre isso, o tempo em que ele foi escrito estava cheio de avisos sobre o homem que iria substituir a igreja pela natureza e iria fazer sua adoração ali, ao invés dos rituais nos templos ou igrejas. O impulso é modernizado no homem que diz que ele pode adorar a Deus melhor olhando um lindo pôr do sol, do que orar algumas orações antigas em uma igreja cheia. Ele pode até adorar melhor, mas as probabilidades são que ele não está adorando a Deus, mas sim o sol ou - mais provavelmente - seu próprio sentimento sobre o sol. 

A adoração cristã é a santificação do tempo e espaço. Aquilo que nós olhamos, vivemos e tratamos casualmente na vida cotidiana está concentrada na hora da adoração cristã então nós vemos seu significado final e eterno. A adoração dá uma significância elevada ao tempo e espaço do mundo cotidiano. Ninguém poderia - ou gostaria - de viver no intenso mundo da adoração o tempo todo. Mas a adoração provê uma melhora em tudo o que o cristão faz.

O cristão quando sai do momento de adoração sabe que amor, esperança, fé, louvor, benção, e graça provê as diferenças fracionais, em quantidade de minutos, que fazem a diferença eterna na vida. O cristão adorando é como uma ginasta no trapézio. Ela experimenta o significado de tempo e espaço. Quando ela volta para seu universo cotidiano, ela terá melhora e precisão nos seus sentimentos e em suas ações que não estavam lá antes. 

Quando uma experiência de adoração mudou como você se relacionava com os outros e com Deus?

LEIA:

Salmos 65

 

A Igreja Visível...

 

Quando Salomão fica de pé diante do novo templo, ele faz a pergunta que todos nós fazemos em uma vez ou outra: "Mas será que, de fato, ó Deus, tu podes morar no meio de nós, criaturas humanas, aqui na terra?" (1 Reis 8:27).

Salomão é atacado por esse ceticismo, mas ele ora mesmo assim. Ele ora para que Deus ouça o povo quando este vier à Casa e oferecer suas orações, que Deus esteja atento às suas necessidades noite e dia, e que quando Ele os ouvir, que Ele os perdoe. 

As dúvidas foram repetidas com variações de Salomão até nós. Mas nós, como Salomão, fomos em frente e oramos mesmo assim. A objeção do senso comum - de que Deus possa habitar na terra em uma casa de oração, de Deus nos encontrar em um lugar de adoração - não foi capaz de sobreviver à evidência da experiência e da fé. Afinal de contas, o senso comum é um dos menos confiáveis testes de realidade. A pergunta cínica "É isso mesmo?" é respondida por uma razão mais profunda, uma experiência mais ampla, e uma fé realista que diz, "Sim, é claro!"

Na oração de Salomão nessa passagem, nós podemos ver três áreas em que o visível é um condutor para o invisível, e eles são áreas que nós ainda estamos envolvidos até hoje. A primeira tem haver com história. Salomão traz à memória grande encontros com Deus no passado. Uma memória fraca é uma ameaça às nossas orações. 

A segunda tem haver com perdão. Frequentemente nós consideramos nossas orações como maneiras nas quais podemos fazer com que Deus trabalhe em nosso favor. Mas a igreja visível é uma barreira contra isso. Perdão é uma girada de chave na oração, a transição de buscar nosso próprio caminho longe de Deus para entregar nossas vidas a Ele para que Ele faça Sua vontade nela. 

A terceira área mencionada por Salomão na palavra estrangeiro, que também pode ser traduzida como "estranho". Quando nosso interesse está exclusivamente em nós mesmos, nossas famílias, e nossos pequenos grupos de conhecidos, nós perdemos toda a sensibilidade para a vasta igreja de Cristo e o mundo que Cristo está buscando trazer em amizade com Ele. 

As três lições de Salomão a respeito de oração podem ser resumidas em três palavras: história (O trabalho de Deus no passado), perdão (uma girada de chave na vontade própria para a vontade de Deus), e outros (ou estranhos). Ore à luz da palavra que mais fala com você pessoalmente nesse momento. 

LEIA:

1 Reis 8:22-43

Uma Habilidade da Alma...

 

Quando alguma coisa acontece que nós não podemos explicar, dizemos que é um milagre. Debaixo dessas definições, a maioria das coisas que um mágico faz seriam um milagre para mim, e eu sei muito bem que elas não são. Milagre, através da tradição bíblica, não é o que não entendemos mas o que é feito por nós que não poderíamos fazer por nós mesmos. O milagre é funcional. É o que Deus faz por nós ou por nós através de outras pessoas que não poderíamos fazer por nós mesmos. 

É possível que você entenda, mas mesmo que você entendesse, isso não deixaria de ser um milagre. A palavra não significa que está além da compreensão mas ao invés disso que está além da nossa habilidade. Então, quando eu caminho pela manhã e vejo o sol surgindo além do horizonte, posso dizer: "Isso é um milagre". E eu estaria biblicamente correto. Cada manhã é um milagre. 

Então como você foca seus olhos para ver o milagre de cada dia? Como você se treina para essa disciplina que pode desligar o barulho cacofônico do mundo para que você possa ouvir a sinfonia angelical cantando a glória de Deus nas alturas?

Você pode dar sua atenção, seu alarme mental, sua curiosidade, e sua inteligência. Ouvir não é apenas uma função da acústica biológica; é uma habilidade espiritual da alma. 

Não se deixe enganar pela criança na manjedoura. Ele foi uma criança, mas ele é da família de Moisés, o profeta, e Ele fala a você hoje. Ele está dizendo algo que é designado a dirigir sua vida, para te guiar a uma nova forma de existência, algo que pode evocar uma resposta que tem dimensões eternas. Ele diz que você é amado por Deus, que você é aceito por Deus, que a sua vida tem um significado eterno e um destino.

Eu ouço você dizer que você já ouviu tudo isso antes? Não, isso é uma palavra nova que quebra, anima e é linda. Uma vez que você ouve isso, você nunca irá ouvir algo velho de novo. Tudo será novo. Esse é o tipo de coisa que continua soando novo toda vez que é ouvida. 

O que você poderia fazer hoje para sintonizar seu coração e mente aos milagres da presença de Deus na sua vida?

LEIA:

Lucas 18:27

Era Uma Vez...

 

"Era uma vez" é como todas as boas histórias iniciam. É também como os cristãos lidam com a questão "Será que minha vida importa?" Em uma história, todo personagem é essencial. Toda pessoa tem importância. Então nós dizemos "Era uma vez..." e seguimos com nossa fé e nossa dúvida, nossa obediência e nossa desobediência, nossa adoração e nossa indiferença. Tudo isso e mais é parte de uma história — uma história que significa algo.  

Nem todas as histórias falam de heróis. Nem todas são aventuras épicas. Nós, sim, temos histórias heroicas - aquelas de José, Moisés, Davi e Paulo. Mas também existem histórias como aquela de Noemi, Rute e Boaz. Sua "ação" é bem comum. Mas toda aquela ação tão comum - a imigração, a lealdade de Rute à Noemi, a gentileza de Boaz à Rute, a atenção com a Lei - todos esses detalhes são parte de uma história que faz parte da grande história de salvação de Deus. A história que significa algo - e também significa tudo. 

Noemi entrou nessa história através de suas lamentações. Ela experimentou a perda, reclamou amargamente sobre isso, tinha sua infelicidade levada à sério pelo autor do livro e formulou isso em uma reclamação contra Deus. Esses versículos são escritos de tal modo que ela é apresentada como uma pessoa que se queixa perante Deus. Esse estilo de reclamar, como uma questão jurídica, também foi falado por Jeremias, que se engajou - ora a favor, ora contra - entre o povo e Deus. Ele recolheu as reclamações do povo e as juntou em um processo legal contra Deus: a acusação era de que Deus falhou em ser justo e leal. 

Mesmo que pareça ímpio, até blasfemo, falar desse jeito com Deus, a verdade é que isso é completamente bíblico. Ouvindo as reclamações uns dos outros e as formulando "contra" Deus, ajudamos uns as outro a entrar na história. Não nem sempre precisamos estar do lado de Deus, fazendo Sua defesa. Existem tempos em que nossa posição bíblica está do lado do queixoso. Tomadas seriamente - não rejeitadas, não amenizadas, não espiritualizadas - a reclamação de Noemi se torna parte da história. O vazio da vida dela é incorporado ao enredo e, no processo, é incorporado à ocasião de demonstrar a providência de Deus. 

Você hesita em verbalizar suas reclamações contra Deus? Como a história de Noemi pode te guiar a falar com Deus com maior honestidade? 

LEIA:

Rute

Aceitando O Que Deus Já Está Fazendo.

 

Muitas vezes, nas narrativas bíblicas, aprendemos mais sobre nós mesmos do que sobre história antiga. As palavras do questionamento de Gideão nessa passagem saltam rapidamente aos nossos próprios lábios: "Se o Senhor é conosco, por que tudo isto nos sobreveio?" (Jz 6:13). 

Deus parece tão distante quando nossas vidas estão cheias de morte, sofrimento, tédio, empregos dos quais não gostamos, pessoas que não entendemos, circunstâncias que não podemos mudar. Ouvimos a resposta para a pergunta de Gideão na esperança de que possamos ouvir uma resposta para nossas próprias perguntas. Mas, como normalmente acontece nos encontros entre Deus e as pessoas na Bíblia, não há resposta. Pelo menos, não o que nós iriamos normalmente classificar como uma resposta. Em vez disso, há uma ordem: "Livre o povo de Israel dos midianitas." (Versículo 14).

A resposta de Gideão é muito como a nossa seria: "Senhor, como posso libertar Israel? A minha família é a mais pobre da tribo de Manassés, e eu sou a pessoa menos importante da minha família." (Versículo 15). Mas Deus mostrou à Gideão que não deveria ter mais introspecção sobre as falhas do passado, especulação sobre o que iria acontecer ou auto avaliação. A iniciativa estava nas mãos de Deus, como esteve lá no Egito. Gideão somente teria que obedecer e aderir à promessa. Ele teria apenas que servir, e Deus traria a vitória. 

Agora, você pode olhar para sua história, pesquisar através de histórias de família, observar as tradições da nação, e ver o que acontece quando uma pessoa decide não responder à Deus e rejeita Seu amor. A desobediência é bem fácil de diagnosticar. Entre os sintomas usuais estão reflexos morais lentos, uma consciência inquieta que afeta a sua digestão, uma carga de culpa que faz com que você se canse facilmente, e uma leve depressão que suga suas ideias criativas. 

Para você que reconhece tais sintomas em si mesmo, eu tenho boas notícias: Deus te ama, e está pronto para perdoar seus pecados e criar nova e eterna vida em você. Deus está pronto, nesse momento, para cancelar o seu passado, para apagar o registro, para queimar esses arquivos na frente de seus olhos. Nada do que fez ou pode imaginar te desqualifica de aceitar o que Ele está até agora mesmo fazendo por você. 

Quando uma percepção de sua própria fraqueza ou noção de falhas do passado te mantém distante de seguir a direção de Deus?

LEIA:

Juízes 6

Reflexões Sobre o Salmo 23 (Parte 10)

 

FOQUE EM “TODOS OS DIAS e PARA TODO O SEMPRE”

Bondade e misericórdia certamente me seguirão todos os dias da minha vida; (Salmo 23.6)

Essas são duas escoltas que qualquer um gostaria muito de ter ao seu lado. A bondade e a misericórdia!

Contrário ao que muitos pensam, Deus não é irado nem castigador. Até aqui vimos o quanto Ele é bondoso e o quanto nos ama e deseja nos abençoar. Por isso, entre Seus atributos nos beneficiamos com duas características muito especiais:

A bondade é PROVEDORA, oferece tudo o que precisamos para viver. Ela é a manifestação de “nada me faltará”!

A misericórdia é PERDOADORA e oferece a vida plena e a ressurreição de que precisamos para usufruirmos da eternidade com Deus. Seu perdão é incondicional porque não é movido pelas obras ou pela lei, mas por sua maravilhosa graça. Essa é a manifestação da salvação e da vida que temos em Cristo.

Davi compreendeu que ambas duram para sempre. Mais uma vez o vemos contemplando a eternidade, compreendendo que nunca estaria sozinho.

...e habitarei na Casa do Senhor para todo o sempre.

Davi concluiu seu cântico com uma afirmação poderosa: há uma morada preparada pelo Pai para Seus filhos amados. Esse é o maior descanso que podemos ter! Saber que há um “para todo o sempre” à nossa espera é confortante, uma vez que independentemente do que passarmos nesta vida terrena, há um lar preparado para cada um de nós. Isso não implica viver pensando na morte, e sim começar a experimentar o paraíso aqui e agora: trazer para o dia a dia a paz e a abundância da vida plena que temos em Jesus, sabendo que os problemas são passageiros e pequenos quando comparados com a eternidade com Ele.

Aproprie-se dessa verdade quando vier a tristeza, o desânimo ou o cansaço. Lembre-se de que tudo isso vai passar. Algo muito maior, melhor, que jamais poderemos imaginar nos foi dado. Seu futuro está garantido. Não importa o que aconteça, há esperança de dias melhores!

ORAÇÃO:

Querido Deus,

Obrigado por sua bondade e misericórdia derramadas sobre a minha vida. Obrigado, sobretudo, pela salvação que me foi dada em Cristo Jesus e porque posso descansar sabendo que um dia, irei morar em sua casa eternamente.

Receba a minha gratidão, meu louvor e amor!

Em nome de Jesus,

Amém!

LEIA:

Salmos 23:6 / Efésios 3:20 / 1Coríntios 2:9 / Mateus 7:11 / Romanos 8:38-39