Sua Família é uma Carta Viva?

2 CORÍNTIOS 3
2 Vós sois a nossa carta, escrita em nosso coração, conhecida e lida por todos os homens,
3 estando já manifestos como carta de Cristo, produzida pelo nosso ministério, escrita não com tinta, mas pelo Espírito do Deus vivente, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne, isto é, nos corações.

Sabe como podemos melhorar o mundo? Com uma família de cada vez.

Quando a nossa família der um bom exemplo de cortesia, harmonia e amabilidade, nossos vizinhos e a nossa comunidade serão impactados de forma positiva e serão influenciados a fazer o mesmo com as outras pessoas.

Essa é uma corrente do bem, não é mesmo? Somos “cartas vivas” para as outras pessoas, diariamente observados e lidos por aqueles que nos cercam.

O que percebem as pessoas que entram em contato com a sua família? Ordem, bondade e respeito, ou o contrário?

Preste atenção neste texto e avalie a sua família:

“Uma família bem ordenada, bem disciplinada, fala mais em favor do cristianismo do que todos os sermões que se possam pregar. Uma família assim dá prova de que os pais foram bem-sucedidos no seguir as instruções de Deus, e de que seus filhos O servirão na igreja” (Ellen G. White, O Lar Adventista, p. 32).

Uma Família com Propósitos.

Certa mulher abordou o pastor na saída do culto e pediu enfaticamente que tirasse o nome dela do rol de membros da igreja. 

O pastor tentou convencê-la a permanecer na comunidade dos fiéis, mas ela, muito determinada, solicitou que ele cumprisse o seu pedido. 

Iluminado por Deus, o pastor teve a sua última alternativa. Tirou do bolso um pequeno papel amassado e o colocou na mão daquela mulher. Com um sorriso no rosto, ele disse: - Irmã, por favor, faça o que está escrito neste papel. É a minha última chance. 

Com toda a má vontade do mundo, a mulher finalmente cedeu ao convite do pastor e colocou o papel na bolsa. Dias depois, lembrou-se do bilhete e, curiosa, pegou-o para ler. Ali estava escrito em garranchos: “Por favor, preciso de uma visita urgente”. 

A princípio, ela não entendeu o que aquilo significava, mas decidiu ir até o endereço indicado no papel. 

Ao chegar no destino, viu uma casa pequena e muito simples. Mesmo sem vontade, bateu palmas diversas vezes, até que, finalmente, a porta se abriu. Uma pequena menina, com as roupas sujas e rasgadas, saiu com um largo sorriso no rosto e veio em sua direção gritando: - Mamãe, mamãe, Deus respondeu à nossa oração! Deus mandou um anjo para nos visitar! 

Rapidamente, convidaram a irmã para entrar e colocaram uma Bíblia em suas mãos. 

Disseram que queriam saber mais sobre a Volta de Jesus. Lentamente, os textos bíblicos vieram à mente da mulher e, naquela tarde, ela deu um estudo bíblico para aquela humilde família. 

Foram momentos maravilhosos! No sábado seguinte, a irmã procurou o pastor e com um sorriso disse: “Por favor, não retire o meu nome do livro dos membros da igreja. Agora eu descobri o propósito que Deus tem para a minha vida”.

E você, sabe qual é o seu propósito? Sabe o plano do Senhor para a sua família?

Dez coisas que todos os pais devem ensinar a seus filhos:

1) Ensinar a servir - Os pais devem educar os filhos para a prestatividade e o serviço. O desempenho de ofícios domésticos (arrumar a casa, lavar a louça, ajuntar os brinquedos, consertar objetos etc.) mostrará a eles que podem ser úteis.

2) Ensinar sobre a sexualidade - O lugar para aprender a respeito de sexualidade não é a escola, a rua ou a televisão, mas a casa, com os pais. Existem também bons livros cristãos sobre sexualidade, voltados para diversas faixas etárias e que podem ser muito úteis nesse processo.

3) Ensinar que não são o centro do mundo - O egoísmo está impregnado no coração do ser humano, não importa a sua faixa etária. Desde pequena, a criança deve entender que o mundo não gira em torno dos seus desejos. Aprender a emprestar um brinquedo durante a brincadeira pode ser um bom início.

4) Ensinar a cortesia - As palavras “obrigado”, “por favor”, “desculpe”, “bom dia”, “boa noite”, “com licença” devem estar no vocabulário da família. A criança aprenderá a cortesia através do exemplo dos pais.

5) Ensinar o diálogo sadio - Os pais devem olhar nos olhos dos filhos e conversar com eles. Assim, chegarão ao seu coração e ganharão confiança. Devem dar espaço para que a criança expresse como foi o dia, independente se foi bom ou ruim. Em momentos difíceis, lembrar que nada se resolve à base de gritaria e violência, mas sim com uma boa conversa.

6) Ensinar o respeito às diferenças e aos superiores - As crianças devem aprender com os pais a respeitar os mais velhos, os professores, pessoas de outra cultura, raça ou religião e, acima de tudo, a respeitar e amar a Deus.

7) Ensinar a caridade - Ao doar brinquedos e roupas para crianças carentes, por exemplo, a criança aprenderá, na prática, a respeito do amor e da caridade.

8) Ensinar sobre o uso do dinheiro – As crianças precisam aprender que todos os recursos são bênçãos de Deus e devem reconhecer isso através da devolução dos dízimos e ofertas. Periodicamente, os pais devem reunir os filhos e ensinar-lhes o planejamento e o controle financeiros. A mesada pode ser uma maneira de ensinar a criança esses princípios de administração do dinheiro.

9) Ensinar o uso de boas palavras – Outra lição importante a ser ensinada aos filhos é que, em hipótese alguma, a criança deve falar palavrões e termos de baixo calão. Essas palavras transformam o ambiente e podem magoar quem escuta.

10) Ensinar o domínio e o controle das emoções - Os pais precisam entender que as crianças têm muita energia, criatividade e vontade de viver. Algumas, é claro, são mais agitadas e possuem maiores dificuldades em prestar atenção do que as outras. A tarefa dos pais é, além do exercício da paciência, acolher as crianças nas suas emoções, ensinando-as o domínio de si mesmas e ajudando-as no desenvolvimento do potencial que têm. Há mais de 250 anos, o filósofo suíço Jean-Jacques Rousseau disse: “Sabe qual a maneira mais certa de deixar seu filho infeliz? Acostumá-lo a receber tudo”. Essa verdade é válida para nossos dias. Se quisermos ter filhos seguros e livres da ansiedade, precisamos utilizar a palavra “não” em nosso vocabulário. Frustrar determinadas expectativas, dizer não, também é ensinar! Embora seja uma palavra tão pequena, ela impõe limites e contribui com a maturidade das nossas crianças.

Na Prática...

Para termos a presença de Deus em nosso lar, precisamos buscá-la todos os dias. A seguir, estão algumas dicas práticas de como deve ser o culto doméstico:

1 - O culto deve ser constante, dia após dia, semana após semana, mês após mês. Faça a família perceber que é algo rotineiro, tão natural e importante quanto realizar as refeições.

2 - Escolha uma hora do dia quando a família está tranquila e relaxada.

3 - O culto de adoração no lar deve estar centralizado em Deus e na Bíblia. Lembre-se de que a Palavra de Deus deve ser estudada diariamente, assim como o maná era colhido diariamente.

4 - Cante louvores em família. Esse é um verdadeiro remédio para o lar. Traz alegria e a maravilhosa presença de Deus.

5 - Abra espaço para todos participarem. Quem se envolve aprende mais rápido e com maior intensidade.

6 - O culto doméstico não deve ser longo nem cansativo. - Seja criativo, principalmente se tiver crianças. As figuras e ilustrações são indispensáveis para cativá-las e ensiná-las a respeito das coisas espirituais.

7 - Tome a decisão de que apenas as coisas urgentes poderão interromper o culto. Desligue o telefone. Ponha o cachorro para fora. Alimente e troque o bebê antes de começar. Todos devem ter a consciência de que é um momento diferente dos demais.

8 - Ao mesmo tempo em que o culto deve ser alegre e cativante, não deve perder a solenidade e a reverência. Inspire isso em sua família. 9 - Realize o culto diário em lugares variados. No quintal da casa; assentados em círculo, no tapete da sala; assistindo ao pôr-do-sol, na varanda; num parque da cidade; dentre outros. Seja criativo!

10 - Lembre-se de que o momento de culto não é para apresentar diante de Deus as falhas dos outros membros da família, ou igreja, muito menos de repreendê-los.

Deus te Abençoe!

Seja Sábio para Levar a Sua Família a Cristo.

Temer ao Senhor e andar nos Seus caminhos – esse é o segredo das famílias felizes.

O salmo 128 nos ensina que a bênção divina recai sobre os cônjuges, filhos e netos daqueles que fazem a vontade de Deus. “Temer” aqui não significa ter medo de Deus, mas sim demonstrar amor e uma profunda reverência por Ele.

Além disso, o salmista nos convida a “andar nos caminhos do Senhor”, isto é, obedecer a Ele (Salmo 119:165; Mateus 7:21-23).

Perceba que, ao longo da Bíblia, essas são as duas características marcantes do povo de Deus – fé e obediência (Hebreus 11; Apocalipse 12:17; 14:12).

Foi assim com Abel, Noé, Abraão, Isaque, Jacó e tantos outros personagens bíblicos.

O mesmo deve ocorrer conosco. Esse é o princípio da sabedoria (Salmo 111:10; Provérbios 3).

Você deseja ser sábio também? Então, faça a vontade de Deus e convide-O para morar em sua casa.

Como Pedir a Deus por Nossa Família?

Davi não foi perfeito. Era como você e eu. Cometeu muitos erros na vida, manchou diversas vezes o quadro de expectativas que Deus tinha para com ele.

Mesmo assim, a Bíblia o considera como o “homem segundo o coração de Deus” (At 13:22).

Davi queria acertar. Ele era humilde em reconhecer suas falhas e sempre voltava para os braços de Deus com o coração contrito.

O sonho de sua vida era construir uma casa digna para a habitação do Senhor. Mais que isso, era habitar na própria casa de Deus, “para todo o sempre” (Salmo 23:6).

Para Davi, a presença de Deus era o que havia de mais essencial na vida. O clamor feito a Deus para que abençoasse a sua casa envolve não apenas bênçãos relativas ao reinado, mas à sua própria vida e à de sua família. Que coisa linda, não? Ele tinha certeza de que, se Deus abençoasse a sua casa, abençoada seria para sempre.

Que esse seja o nosso pedido a Deus hoje! Fica aqui o conselho:

“Consagrai-vos a Deus pela manhã; fazei disto vossa primeira tarefa. Seja vossa oração: Toma-me, Senhor, para ser Teu inteiramente. Aos Teus pés deponho todos os meus projetos. Usa-me hoje em Teu serviço. Permanece comigo, e permite que toda a minha obra se faça em Ti.”

Como a Bíblia lida com a Espiritualidade da Família?

JÓ 1
5 Terminado um período de banquetes, Jó mandava chamá-los e fazia com que se purificassem. De madrugada ele oferecia um holocausto em favor de cada um deles, pois pensava: "Talvez os meus filhos tenham, lá no íntimo, pecado e amaldiçoado a Deus". Essa era a prática constante de Jó.

O livro de Jó foi o primeiro livro da Bíblia a ser escrito.

Foi Moisés quem o escreveu, provavelmente durante os quarenta anos em que esteve no deserto de Midiã.

É interessante notarmos que a primeira mensagem de Deus, escrita à humanidade, mencionava uma família feliz, com um pai que prezava pela saúde espiritual do seu lar.

O patriarca Jó, além de ser íntegro, reto, temer a Deus e se desviar do mal, assumia a responsabilidade de ser o sacerdote da família, ao interceder constantemente pelos seus filhos.

É verdade que, depois que os filhos crescem, cada um tem liberdade para decidir o que fará de sua vida. Mas os pais precisam continuar intercedendo pelos seus filhos. Isso fazia Jó continuamente.

Acompanhe esta citação:

“Semelhantes aos patriarcas da antiguidade, os que professam amar a Deus devem construir um altar ao Senhor onde quer que armem sua tenda. Se houve um tempo em que cada casa deve ser uma casa de oração, é hoje. Pais e mães devem muitas vezes erguer o coração a Deus em humilde súplica por si e por seus filhos. Que o pai, como o sacerdote da casa, deponha sobre o altar de Deus o sacrifício da manhã e da tarde, enquanto a esposa e filhos se unem em oração e louvor. Em uma casa tal, Jesus gostará de demorar-Se”.

Que Princípios Devem Nortear a Espiritualidade das Famílias?

De acordo com a pirâmide de prioridades elaborada pelo psicólogo norte-americano Maslow, a segurança é um item essencial para a sobrevivência.

Esse raciocínio também serve para as famílias. Se elas não tiverem uma base sólida e fortes muros protetores, certamente serão destruídas. Lembro-me de que, certa vez, li a respeito de um dos lugares mais bem protegidos do mundo - O Fort Knox, situado nos Estados Unidos. Ele está cercado com fortes muros, guardas bem preparados, além de cofres muito bem seguros. Sabe por quê? Porque seus cofres contêm, aproximadamente, 4.600 toneladas de barras de ouro.

Ao contrário do Fort Knox, uma mercearia, por exemplo, embora contenha alguns objetos de valor, não utiliza forte esquema de segurança para proteger suas balas e chicletes. Afinal, não precisa! Percebemos, então, que o valor do que está guardado dentro de um local é frequentemente revelado pelo nível de segurança que o cerca.

Como estão os muros da sua família, do seu casamento e da educação dos seus filhos? Estão bem protegidos?

Preste atenção a esta citação:

“É dever dos pais cristãos, de manhã e à tarde, pela fervorosa oração e fé perseverante, porem um muro em torno de seus filhos. Cumpre-lhes instruí-los pacientemente – bondosa e infatigavelmente ensinar-lhes a viver de maneira a agradar a Deus.”.

A impressão que tenho é que existem várias brechas no muro das famílias. A influência negativa da pornografia, do ocultismo, das más companhias e dos prazeres mundanos tem entrado e destruído os lares.

Apenas quando tivermos comunhão incessante com Deus, através do estudo da Bíblia e da prática da oração, teremos nossos lares seguros, construídos sobre a rocha. Esse é o caminho certo!

“Precisamos ter certeza de que estamos na rodovia de Deus, e não num beco sem saída”.

Qual a Sua Prioridade em Relação a Sua Família?

MATEUS 6

33 Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas serão acrescentadas a vocês.

Faça esse exercício comigo. O que você acha que deve ser prioritário na vida de um cristão – família, Deus, atividade física, trabalho ou TV e internet?

Se você pudesse colocar essas coisas em ordem de prioridade, qual seria a ordem? Provavelmente, você diria assim:

1º - Deus;

2º - Família;

3º - Trabalho;

4º - Atividade física;

5º - TV e Internet.

Agora pense: Quanto tempo você passa por dia com cada uma dessas coisas?

Se você notar, perceberá que sua ordem de prioridades está totalmente alterada, possivelmente, a sua sequência estará invertida, de cabeça para baixo.

Isso demonstra que somos bons na teoria, mas ruins na prática.

Falamos que devemos colocar a Deus em primeiro lugar e até ensinamos isso aos nossos filhos, mas não vivemos essa verdade.

Preste atenção nesta citação:

“Em cada família deve haver um tempo determinado para os cultos matutino e vespertino. Que apropriado é os pais reunirem os filhos em redor de si, antes de quebrar o jejum, agradecer ao Pai celeste Sua proteção durante a noite e pedir-Lhe auxílio, guia e proteção para o dia! Que adequado, também, em chegando a noite, é reunirem-se uma vez mais em Sua presença, pais e filhos, para agradecer as bênçãos do dia findo!”

Precisamos rever nossas prioridades e colocá-las em ordem. Lembremos, ainda, que precisamos buscar ao Senhor de todo o nosso coração (Jeremias 29:13).

Quanto mais Deus é buscado, mais Ele é encontrado.

“Deus permite que nós determinemos a intensidade de Sua presença”.

Vai Tudo Bem Com Tua Família?

2 REIS 4
25 Assim ela partiu para encontrar-se com o homem de Deus no monte Carmelo.
Quando ele a viu a distância, disse a seu servo Geazi: "Olhe! É a sunamita!

26 Cor­ra ao seu encontro e pergunte a ela: 'Está tudo bem com você? Tudo bem com seu marido? E com seu filho?' "

Ela respondeu a Geazi: "Está tudo bem".

"Vai tudo bem com a tua família?” Essa pergunta também pode ser feita a cada um de nós, hoje. Como está a sua relação matrimonial? E a educação dos seus filhos? E a espiritualidade do lar?

Refletir acerca dessas questões nos leva a um posicionamento e a uma atitude. Na história contada em 2 Reis 4, a sunamita acabara de perder o seu querido filho e só lhe restava, como única alternativa, a atuação divina, mediante o ministério de Eliseu.

Apesar de ter respondido “Tudo bem”, ela não conseguiu esconder por muito tempo a desgraça em sua casa. Afinal, o seu único filho havia morrido! Graças ao poder de Deus e à atuação do profeta Eliseu, o menino reviveu (2 Reis 4:32-37).

A pergunta de Eliseu provocou, portanto, uma resposta de fé naquela mulher. Da mesma forma, precisamos, hoje, responder ao Senhor, convictos de que Ele nos ajudará em nossos maiores problemas.

Como vai a sua família? Você tem buscado a presença de Deus em seu lar? Hoje em dia, a crescente secularização da vida social e privada tem suprimido da sexualidade e do casamento sua dimensão espiritual.

Esquecemos que o casamento é formado de três pessoas – homem, mulher e Deus. É uma instituição tridimensional que carrega consigo o aspecto espiritual. Sem Deus, nosso lar está fadado ao fracasso, como bem mencionou Salomão: “Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam” (Salmo 127:1).

Deus pode passar sem você, mas você não pode ficar sem Deus.

Charles Crawford escreveu: “Nenhuma pessoa se atreveria a construir uma lareira de pedras sem ter pedras, nem fazer uma torta de maçãs sem maçãs. Há muitos, no entanto, que pretendem construir lares cristãos sem Cristo”.

O Lar, um Pedacinho do Céu?

Ricardo era um pastor querido e admirado em sua igreja. 

Seu maior desejo era levar os membros de sua rica e sofisticada congregação a uma experiência mais profunda com Deus. 

Durante três anos, pregou com todas as forças de sua alma, mas não conseguiu o resultado esperado. 

Certo dia, ajoelhou-se em seu escritório e implorou a Deus que tivesse misericórdia de suas queridas ovelhas e mandasse o reavivamento espiritual que tanto precisavam.

A resposta divina veio de forma surpreendente e imediata, como se o próprio Deus falasse aos seus ouvidos: - Ricardo, você tem trabalhado no lugar errado. Se quiser que haja um reavivamento na igreja, tem que começar nos lares. 

Realmente, o coração da sociedade, da nação e da igreja é o lar. 

O êxito ou a decadência dessas instituições ou grupos sociais será determinado pela qualidade das famílias. 

Deus deseja que os lares sejam um pequeno Céu na Terra, símbolos da família celestial. 

Como isso pode se tornar realidade? Apenas quando as famílias restaurarem o “altar do Senhor” diariamente, ao realizarem o culto doméstico.

Esse é o caminho para a felicidade das famílias.

Como Lidar com as Questões da Sexualidade.

1) Reconheça que a sexualidade é um dom de Deus, mas deve ser usada corretamente e no tempo certo (Gênesis 2:24-25). 2) Reconheça que, atrás do NÃO de Deus, existe um SIM para você, ou seja, Ele quer protegê-lo da frustração e decepção (Êxodo 20:14; 1 Coríntios 7:2; 1 Tessalonicenses 4:3). 3) Se você é casado, desenvolva uma boa comunicação sobre sexualidade com o seu cônjuge. Estudos mostram que existe uma conexão entre o bom diálogo nessa área e uma vida sexual sadia. 4) Se tiver filhos, sinta-se responsável por ensinar a eles sobre sexualidade. Leia bons livros e ore para saber quando e como falar sobre o assunto. 5) Vigie seus olhos. Não permita nada que acenda os seus desejos impuros (Salmo 101:3-7). 6) Dois pensamentos não ocupam o mesmo espaço. Esteja ocupado com alguma tarefa construtiva e relevante. Realmente, a mente parada torna-se oficina de Satanás (Mateus 12:44). Então, preencha a sua mente com coisas boas (Filipenses 4:8). 7) Perceba que, toda vez que você pecar nessa área, a tristeza e o sofrimento se instalam em sua vida e prejudicam sua família e sua espiritualidade (1 Pedro 2:11). 8) Cultive diariamente seu relacionamento com Deus. Ou a oração fará você parar de pecar, ou o pecado fará você parar de orar (Gálatas 5:16, 17; Salmo 119:11). Sem Deus, é impossível vencer o pecado (Romanos 7:24, 25). 9) Reconheça que o vício sexual é fruto do vazio que está em seu coração. Nada do que colocar ali (sexo, dinheiro, bens, comida, bebida, drogas) irá preencher a ansiedade e o grito da alma. Apenas Deus pode preencher esse vazio do tamanho do infinito. 10) Cuidado com as amizades. As más conversações corrompem os bons costumes (1 Coríntios 15:33; Salmo 1:1-3). 11) Se tiver problemas com a masturbação, evite ficar sozinho em casa. Não permaneça no terreno encantado da tentação. Quando a tentação vier, fuja (Gênesis 39:12, 13; 1 Coríntios 6:18). 12) Testemunhe de Jesus aos outros e faça o bem ao próximo. Essas são grandes ferramentas nas mãos do cristão para vencer o pecado (Efésios 6:15, 16). 13) Procure um conselheiro espiritual e/ou psicólogo cristão e exponha a sua questão. Ele poderá ajudá-lo com maior intensidade e proximidade. 14) Se você souber que o seu cônjuge tem algum desvio sexual, converse abertamente com ele. Busquem apoio de um terapeuta cristão. 15) Confie em Deus. O pecado é potente, mas Deus é onipotente. Não há nada impossível para Ele (Gênesis 18:14; Filipenses 4:13).

Práticas Sexuais Reprovadas por Deus.

ROMANOS 1
26 Por causa disso, os entregou Deus a paixões infames; porque até as mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas por outro, contrário à natureza
27 semelhantemente, os homens também, deixando o contato natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo, em si mesmos, a merecida punição do seu erro.

Além do lindo Jardim do Éden e do dom da sexualidade, sabe que outro presente Deus deu para Adão e Eva? Foi a liberdade.

Deus não criou robôs com sistemas pré-programados, sem autonomia e poder de decisão, mas concedeu ao homem e à mulher o livre-arbítrio que é a capacidade de fazer livremente suas escolhas, até com relação à moralidade.

Porém, sempre advertia que o Seu caminho era o melhor. Na verdade, o caminho de Deus era o único que garantia a felicidade. Infelizmente, o ser humano escolheu o caminho oposto ao que Deus sonhava para ele, trazendo assim, amargas consequências para suas próprias decisões (Eclesiastes 7:29).

Digo isso com relação à sexualidade. Com o surgimento do pecado, a humanidade sempre procurou, com a finalidade de acalmar o vazio do coração, novos modismos e práticas sexuais. Como uma verdadeira droga, o sexo ilícito não aplaca o grito da alma e promove, progressivamente, o afastamento da criatura do Seu Criador.

Vivemos, hoje, a chamada “nova ordem sexual”, em que o ser humano faz o que acha mais conveniente na questão sexual. Relações entre pessoas do mesmo sexo, entre pais e filhos e até entre seres humanos e animais mostram que a imagem de Deus no ser humano tem sido duramente maculada e deturpada.

Esse não é o plano de Deus para nós. Contra essas práticas, diz a Bíblia, virá o juízo de Deus (Romanos 1:18, 27).

Imoralidade Sexual.

GÁLATAS 5
19 Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia,
20 idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções,
21 invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam.

O termo grego porneia (de onde vem a palavra “pornografia”) refere-se a todo tipo de imoralidade sexual ou relação sexual ilícita, como fornicação, adultério, incesto, pedofilia, bestialidade, homossexualidade, zoofilia e outros.

O apóstolo Paulo afirma que essas práticas são “obras da carne”, produzidas pelo coração natural do ser humano que já nasce inclinado a fazer o que é mal (Romanos 7:15-19; Colossenses 3:5, 6).

Ele afirma, ainda, que não herdarão o Céu aqueles que participam dessas práticas, pois estão destruindo o corpo, a pureza e, consequentemente, maculando a imagem de Deus em seu próprio corpo (1 Coríntios 3:16, 17; 6:18-20).

Não é difícil perceber que a imoralidade tem se alastrado em nosso mundo de forma avassaladora. Vivemos na era da sodomização da sociedade e da globalização da impureza. A sexualidade tem sido banalizada e virado motivo de piada. Passamos de uma época vitoriana, quando era proibido e vergonhoso falar de sexo, para uma geração do chamado “sexo livre”, em que cada um fala e faz o que bem entende.

Já percebeu a que estamos expostos? Com apenas um “clique” na internet, nossos filhos têm acesso às maiores cenas de baixaria e sexualidade depravada que existem. Como estará nosso mundo daqui a dez ou vinte anos? Que tipo de pureza legaremos às novas gerações?

O convite de Deus é que andemos no caminho da fidelidade, santidade e pureza, a fim de que não sejamos destruídos juntamente com a impureza que, talvez, esteja arraigada em nosso coração (Romanos 12:1, 2).

O sexo é bom, doce, mas quando feito dentro do plano de Deus. Fora dele, é amargo e causa dor.

O Pecado da Promiscuidade.

1 CORÍNTIOS 7
2 mas, por causa da impureza, cada um tenha a sua própria esposa, e cada uma, o seu próprio marido.
3 O marido conceda à esposa o que lhe é devido, e também, semelhantemente, a esposa, ao seu marido.

O apóstolo Paulo aconselha aos que não possuem o dom de permanecer solteiros que é melhor casarem-se para evitar que caiam no pecado da promiscuidade.

Ele fala, então, acerca do conceito bíblico da sexualidade, que é promover a aliança entre um homem e uma mulher, concedendo-lhes felicidade, prazer e satisfação mútua.

Em outras palavras, o sexo é o “super bonder” da alma, pois liga duas pessoas de forma muito íntima. O apóstolo Paulo também mencionou que essa aliança ocorre, inclusive, quando podemos nem ter essa intenção: “Ou não sabeis que o homem que se une à prostituta forma um só corpo com ela? Porque, como se diz, serão os dois uma só carne” (1 Coríntios 6:16).

Isso significa que não é possível fazer sexo com alguém e ir embora na crença de que nada aconteceu. Você pode sair da cama, vestir-se e ir embora, mas uma união foi efetuada e você está levando algo consigo.

De um jeito ou de outro, em algum momento o que ocorreu virá à tona e provavelmente irá atormentá-lo.

O sexo é, portanto, o meio que o Céu criou para cimentar dois corações, e eles não poderão, depois disso, ser separados sem grave dano para ambos (Provérbios 5:15-23).

A Matemática do Casamento.

MARCOS 10
6 porém, desde o princípio da criação, Deus os fez homem e mulher.
7 Por isso, deixará o homem a seu pai e mãe [e unir-se-á a sua mulher],
8 e, com sua mulher, serão os dois uma só carne. De modo que já não são dois, mas uma só carne.
9 Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem.

Em seu livro Casamento, Divórcio e Novo Casamento, o escritor americano Doug Batchelor cita que pesquisadores da Universidade da Califórnia comprovaram que, quando um homem e uma mulher se relacionam sexualmente, o hormônio chamado oxitocina, que ajuda a aumentar o vínculo no relacionamento, é liberado.

Estudos demonstraram que a oxitocina está associada com nossa capacidade de manter relacionamentos interpessoais e laços psicológicos saudáveis com outras pessoas. Quando ela é liberada durante o sexo, começa a criar um vínculo emocional entre o casal.

A oxitocina também está associada com o vínculo afetivo entre mãe e filho, pelo fato de ser liberada durante o nascimento e a amamentação. Interessante, não é mesmo? Deus criou o sexo como um meio de promover a unidade do casal.

Na matemática do casamento, um homem mais uma mulher é igual a “uma só carne”. É claro que essa expressão não envolve apenas sexo e química, mas engloba aspectos emocionais e espirituais, bem como responsabilidades, sonhos e experiências. Lembra-se de Gênesis 2:24? O verbo “unir”, presente ali, vem da palavra hebraica dabaq que significa “aderir” ou “colar”.

Em outras palavras, Deus instituiu o sexo no contexto do casamento para promover a união de um homem e uma mulher, como uma experiência única e sublime, quando dois seres se “colam” e tornam-se uma só carne.

Que extraordinário! Essa é uma aliança sagrada que não deve ser rompida, como nos adverte o sétimo mandamento da Lei de Deus: “Não adulterarás” (Êxodo 20:14).

Portanto, segundo a Bíblia, o casamento é monogâmico (apenas um parceiro), heterossexual (entre um homem e uma mulher) e vitalício (deve durar até que a morte separe o casal).

O Homem viu a Mulher.

GÊNESIS 2
21 Então, o SENHOR Deus fez cair pesado sono sobre o homem, e este adormeceu; tomou uma das suas costelas e fechou o lugar com carne.
22 E a costela que o SENHOR Deus tomara ao homem, transformou-a numa mulher e lha trouxe.
23 E disse o homem: Esta, afinal, é osso dos meus ossos e carne da minha carne; chamar-se-á varoa, porquanto do varão foi tomada.
24 Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne.

Para muitas pessoas, essas passagens de Gênesis são mito e até motivo de piada. Mas se dermos ao texto o respeito que ele merece, veremos nele um significado profundo.

Temos aqui o primeiro encontro entre Adão e sua mulher, Eva, ambos com uma origem comum - criados à imagem e semelhança de Deus (Gênesis 1:26, 27). Deus realizou a primeira cerimônia de casamento e concedeu ao casal a bênção da sexualidade e a oportunidade da procriação (Gênesis 1:28; 2:24).

Quando Adão viu Eva caminhando em sua direção, teve um profundo senso de identificação lá no íntimo e só lhe restou expressar uma poesia. Foi amor à primeira vista!

Ela era parte dele, pois havia se originado de seu próprio corpo. As palavras de Adão foram uma declaração de amor e aliança pela sua amada companheira.

O ato sexual não é algo pecaminoso e muito menos era o fruto proibido, como alguns imaginam.

Ele foi criado por Deus para ser uma fonte de felicidade ao homem e à mulher, concedendo-lhes não apenas a oportunidade de gerar filhos à imagem do casal (Gênesis 5:3), mas também para promover unidade, prazer e felicidade para ambos (Cantares 4:7-16).

O ato sexual, quando praticado dentro do casamento, cumpre o propósito de Deus e é uma bênção para o ser humano.

Um Só Corpo.

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Já ouviu falar de um peixe chamado tamboril? Ele é um peixe de água salgada muito exótico. A fêmea é quase do tamanho de uma bola de vôlei. Por outro lado, o macho é desproporcionalmente pequeno, parece um grande feijão preto com nadadeiras. 

Quando o macho amadurece, seu sistema digestivo se degenera, o que torna impossível que ele se alimente por conta própria. Sabe o que ele faz? Usa seus pequenos dentes em forma de gancho e se une a uma fêmea. Se não, irá morrer de fome. 

Os dois se fundem e seus vasos sanguíneos se juntam como um só. 

Assim, ele passará o resto de sua vida unido à fêmea, recebendo dela o alimento. Ambos se tornam literalmente “um só peixe” e ficam unidos até a morte. 

Talvez essa imagem não seja muito atraente, mas ilustra corretamente o sentido de “unir”, apresentado em Gênesis 2, com relação ao casamento entre um homem e uma mulher.

O ato sexual é a “cola” que promove essa incrível unidade.

Você entende o conceito bíblico de que um homem e uma mulher, mediante o ato sexual, tornam-se uma só carne? Quais são as funções e benefícios da sexualidade humana?

Acompanhe os próximos post's.

Quais as Responsabilidades do Casal?

EFÉSIOS 5

22 As mulheres sejam submissas ao seu próprio marido, como ao Senhor;

25 Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela,

Quais são as responsabilidades de um marido? E de uma esposa? Isso deve estar muito claro para ambos.

Cada um deve estar ciente das suas atribuições no relacionamento e deve cumpri-las.

Creio que a maior responsabilidade de um marido é a de amar a esposa (Efésios 5:25) e a de uma esposa é a de ser submissa ao marido (Efésios 5:22).

Poderíamos afirmar que essas responsabilidades são a base para um casamento feliz.

Se os maridos verdadeiramente amassem suas esposas, como Cristo amou a Sua igreja, as demais responsabilidades seriam mais facilmente praticadas.

O mesmo ocorreria se as mulheres fossem submissas aos seus maridos.

Os Limites do Casamento.

GÁLATAS 6
2 Levai as cargas uns dos outros e, assim, cumprireis a lei de Cristo.
5 Porque cada um levará o seu próprio fardo.

No livro Limites no Casamento, os autores Henry Cloud e John Townsend deixam bem claro que o casamento não é apenas feito de paixão e sentimento, mas também de cumprimento de responsabilidades.

Segundo os autores, devemos ser responsáveis com o outro, mas não pelo outro.

Eles citam o exemplo de Gálatas 6:2,5. A palavra carga (verso 2) significa um peso muito grande, como uma crise de natureza financeira, emocional ou de saúde. Quando um dos cônjuges tem de carregar uma carga muito grande, o outro vai a seu socorro.

A palavra fardo (verso 5), porém, representa as responsabilidades diárias da vida. Isso inclui sentimentos, atitudes, valores e comportamentos do indivíduo diante das dificuldades do cotidiano.

Alguns casamentos fracassam porque um dos cônjuges não cumpre com suas responsabilidades ou um invade a responsabilidade do outro.

Os exemplos vão desde o uso indevido do creme dental ao descontrole na hora das compras.

Todo casal deve, portanto, conhecer suas atribuições e cuidar das próprias obrigações diárias.

Ninguém pode responder pela vida de outra pessoa.

O Significado do Casamento.

No livro O Significado do Casamento, Timothy Keller descreveu de forma irônica a realidade de muitos casamentos:

“Casamos porque nos sentimos atraídos por outra pessoa. Acreditamos que ela é uma pessoa maravilhosa. Mas, passado um ano, ou, em muitos casos, um mês, três coisas costumam acontecer: 1) Você começa a descobrir o quão egoísta a pessoa maravilhosa é; 2) Você descobre que a pessoa maravilhosa está passando por uma experiência parecida e começa a lhe dizer o quão egoísta você é; 3) Embora você reconheça em parte que é egoísta, chega à conclusão de que o egoísmo de seu cônjuge é mais problemático do que o seu”.

Keller conclui dizendo que, se cada um dos cônjuges tratasse o egocentrismo como o principal problema do seu casamento, o relacionamento seria bem melhor.

Isso é uma grande verdade! O propósito de Deus para a vida do cônjuge não é o individualismo, mas o companheirismo.

Precisamos aprender a compartilhar, doar, estender a mão e priorizar a felicidade do outro.

Foi isso o que o apóstolo Paulo quis dizer em Filipenses 2:3: “Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo”.

Que desafio! Não é mesmo? Todos os dias deveríamos pensar: O que posso fazer, hoje, para tornar a vida do meu cônjuge mais feliz? Se fizermos isso, garantiremos a felicidade do outro e, consequentemente, a nossa. Lembre-se sempre do mandamento:

“Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mateus 22:39).

Faça ao outro tudo o que quer que ele faça a você.

Esse princípio apresentado por Jesus é considerado por muitos como a “regra de ouro” das Escrituras.

Poderíamos dizer também que esta é a regra de ouro dos relacionamentos, em especial, dos matrimônios:

Faça ao outro tudo o que quer que ele faça a você.

Essa lei da reciprocidade vai de encontro ao egocentrismo e vaidades humanas que sempre colocam o eu no centro da existência.

O egoísmo é a base dos problemas familiares.

Ele é especialista em fracassar casamentos, sufocar amizades e multiplicar os desafetos.

Quem ama de verdade sempre procurará a felicidade do outro, não a sua.

Já dizia a sabedoria popular: “Quer ser feliz? Então não se case. Case apenas se deseja fazer o OUTRO feliz”.

Jerry McCant confirma: “Você nunca estará felizmente casado com alguém até que se divorcie de si mesmo. Casamentos bem-sucedidos exigem a morte do eu”.

O Amor de Deus em Nosso Lar.

Como, então, podemos receber esse amor divino?

O apóstolo Paulo afirma que “o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo” (Romanos 5:5).

O verso confirma que o amor é um dom de Deus, uma dádiva que Ele nos concede através da atuação do Espírito Santo em nosso coração.

O texto de Gálatas 5:22,23 confirma isso, ao dizer que o amor (aqui o termo grego é ágape que significa “amor divino”) é fruto do Espírito Santo, ou seja, é resultado natural da atuação da maravilhosa Pessoa do Espírito Santo em nossa vida.

Portanto, se quisermos amar ao nosso cônjuge e até aos nossos inimigos (Mateus 5:44), precisamos de Deus em nosso coração, em nosso lar.

É Deus quem nos ensinará a amar, mesmo quando o amor tiver “acabado”.

Deus é especialista em consertar relacionamentos e temperamentos difíceis.

Com Deus no lar, o amor jamais acaba

Deus é a Fonte do Amor.

1 JOÃO 4
7 Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus.
8 Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor.

“Deus é amor” – essa pequena frase resume toda a Bíblia e a mensagem do cristianismo.

Passaremos a eternidade tentando descobrir o que essas três palavras juntas representam.

O amor faz parte da própria natureza e essência de Deus.

Deus é a fonte do amor. Se Deus não existisse, não saberíamos o que é amar.

Entretanto, isso não significa dizer que o amor é Deus.

Alguém disse bem que “o amor não define Deus, mas Deus define o amor”.

O fato de duas pessoas se amarem não significa, por exemplo, que seu amor seja santo, puro, assim como o amor divino.

Precisamos entender que existem tipos e manifestações diferentes de amor (entre pais e filhos, entre irmãos, entre marido e mulher e assim por diante) e esses são lampejos do que, de fato, é o amor divino.

Como um dos Seus atributos comunicáveis, o amor é um presente que Deus nos dá e Ele mesmo nos capacita a compartilhá-lo com outras pessoas.